Tal como na Lei do Tabaco, cabe ao proprietário do café, restaurante ou tasco, a decisão de receber os animais de estimação, bem como também é responsável, claro está, por reunir todas as condições necessárias para o fazer.
Pode ler-se nas notícias que, nos termos da lei, é permitida a entrada de animais de estimação em estabelecimentos que os aceitem e que cumpram as regras descritas na lei: fixar a lotação máxima de animais, de modo a salvaguardar o normal funcionamento, e animais presos, "com trela curta", e "não podem circular livremente", estando vedada a sua presença na zona de serviços ou onde existam alimentos.
Ora bem, isto quer dizer que, tal como na Lei do Tabaco, vão existir estabelecimentos que não vão aceitar animais, exceto os cães-guia, e outros que se os quiserem receber, vão ter que criar condições. Mas, ao consultar a caixa de comentários das diversas publicações, parece-me afinal que TODOS os restaurantes VÃO TER que levar com os BICHOS e que ninguém, mesmos aqueles que juram adorar animais, vai querer levar com as pilosidades animais na diária de 5 euros (sim, no Porto consegue-se comer por 5 euros e com bebida e café).
Os donos dos animais também têm bom senso, por amor de Deus. Tenho 2 cães e 1 gato e não vou levar nenhum. Não vou sujeitar os meus bichos ao stress do vai e vem de pessoas com barulho de louça à mistura.
Não quer isto dizer que não vá frequentar os locais devidamente assinalados e como manda a lei. Vou, tal como vou a locais onde se fuma e a locais onde não se fuma. E quem não quiser ir, não vá.
Agora, com tantos temas fraturantes para se discutir, é preciso gastar tanta energia com argumentos parvos de lado a lado? Vá, vão lá discutir as declarações do presidente do Sporting, o Bruno de Carvalho, e deixem os animais de estimação em paz. Ou tentem perceber quem come melhor a banana, se o coelho Reuben ou o Janeiro do Festival da Canção.
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