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Redes Sociais: the next big thing (so far)

8.ª maravilha do mundo moderno ou alvo de total desdém.

Goste-se ou odeie-se, não há forma de ser indiferente às redes sociais.

Dos pré-históricos Orkut e Hi5, passando pelo mal amado Google+ ou do quase desconhecido Ello, ou ainda pelos omnipresentes Facebook e Instagram, a verdade é que (quase) todos temos ou tivemos por lá contas.

As razões são das mais variadas. Mais ou menos éticas, mais ou menos válidas. Uns, gostam de ser vistos, outros gostam de ver.

Partilha-se de tudo, muitas vezes sem grande critério, o que tem as suas consequências. As redes sociais são uma extensão da nossa personalidade, mais uma entre as várias personas que nos compõem, e quando mais nada sabem de nós, porque temos o nosso perfil da rede social à mostra, aquela pequena parte é tomada pelo todo por quem não nos conhece.

Mas não há como negar a parte positiva da coisa. De outra forma não reencontraria muitas pessoas com quem me cruzei ao longo dos anos e que, sem estas ferramentas do mundo moderno, nunca mais saberia delas.

Estas coisas também têm ciclos. Quando apareceu o Orkut, ou o Hi5, havia aquela sensação de mountain top. Nada poderia bater aquilo! Entretanto surgiu o Facebook, e a sensação voltou a surgir.

A verdade é que o mundo não para.

E aqui, o chamado generation gap tem feito as coisas rolar.

Os jovens estavam instalados no Facebook. Entretanto, hordas de malta mais velha, pais, mães e demais familiares também começaram a aparecer.

E se a isso adicionarmos mais uma série de algoritmos que ninguém percebe, uma complicação cada vez maior para vermos as publicações dos nossos amigos, uma ordem cronológica cada vez mais sem sentido, e publicidade que já chateia, a receita para a coisa correr menos bem está lançada.

Quando é demais, enjoa.

A malta jovem não quer estar a ocupar o mesmo espaço dos cotinhas, nem a exibir a sua vida, taras e gostos privados com pessoal aparentado e mais velho! Com o resto do mundo, até pode ser, mas com os pais, tios e resto da comandita? Nem pensar!

Instagram foi a resposta, e muitos saltaram desse cruzeiro para a 3.ª idade que o Facebook se tornou para esta nova plataforma.

Para os que pensam que o Instagram é só fotografias, esqueça! Além dessa (óbvia) característica, a malta gosta de falar por lá, que aquilo também dá para mandar mensagens.

Mas os velhos são chatos, muito chatos... e já começaram a invadir o pedaço.

E agora jovens? Que fazer? 

Ora bem, para isso estamos aqui! Para a malta a quem Instagram e muito menos o Facebook já não estimula, está aí a entrar com força no universo das redes sociais o Vero.

É mais do mesmo? É. Mas diferente.

É agradável sentir que são as pessoas que marcam o ritmo por lá, coisa que a generalidade das redes sociais parece ter esquecido.


O Aberto até de Madrugada explica bem a coisa:

"A app funciona como uma alternativa excelente ao Instagram, pois permite partilhar fotos (mas também textos, URLs e recomendações para livros, filmes e séries de TV) e, acima de tudo, permite ver tudo o que se segue, de forma cronológica e sem “interferências”. Para além disso, também permite classificar as pessoas como amigos próximos, amigos, conhecidos, ou seguidores; ideal para quando se quer partilhar coisas específicas com apenas alguns destes grupos".

Para já a coisa só funciona em dispositivos móveis, mas os seus responsáveis afirmam que estão a trabalhar numa versão desktop.

De referir que no seu manifesto, além de uma data de coisas giras e bem intencionadas, o Vero diz que vai ser sempre livre de publicidade, que o seu modelo de negócio se baseia numa pequena (?) mensalidade dos utilizadores.

No entanto, e para o primeiro milhão de utilizadores, essa mensalidade nunca será cobrada. Embora aproveitar, pessoal!

Aqui, no Naturalmente Gluten Free, como a malta é jovem e tal, já lá marcamos presença.

E não se esqueçam de, se por lá passarem, de nos começarem a seguir, ofáxavor!

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