Não bastava a Escola da Vida, também tinha que ser criada a Universidade da Vida. Eu sei, eu sei, no fundo, o povo gosta é de ser doutor ou engenheiro.
O que me incomoda mais, nesta coisa da Universidade da Vida, são as pérolas filosóficas dos alunos que têm esta instituição de ensino como a sua Alma Mater. São lindas. A sério.
E é gente muuuuuito indignada, tão indignada que até espanca a língua portuguesa de tanta raiva. E também são muuuuuito espertos, vejo-me fodida para descodificar as suas premissas e argumentos. Mas sei que é gente que paga os seus impostos e por isso têm DIREITO. Não sei a quê, mas, de acordo com os relatos, parece-me que têm direito a tudo. Até a expressar as suas opiniões. Que são melhores que as dos outros. Sabem porquê? Porque são as opinião delas.
Têm ainda direito a publicar fotografias de muito mau gosto e que gritam a quem quiser ouvir, apesar de serem pais ou avós, que ainda rompem meias-solas com o sexo oposto se a ocasião se proporcionar. Não interessa se são casados ou comprometidos, o que que interessa é que eles "sabem muito bem os desejos que provocam!". Não digam que é o nojo que despertam, ainda levam com um "invejosos" pelas ventas adentro.
E as piadas sobre as segunda-feiras, as boas-vindas aos meses todos do ano, a vinhaça e o torresmo do almoço ou jantar? 'Petáculo, como diria o gordo do Preço Certo. E, por falar nisso, que Zeus lhe mantenha as carótidas bem desentupidas porque, a depender dele, está tudo fodido.
E depois queixam-se que a canalhinha foge toda para o Instagram ou Snapchat. Quem os pode condenar? Eu não.
Pronto, voltando ao início, o corpo docente da escola da vida é uma merda. Se é isto que andam a ensinar, ora bolas. Mas pronto, quero um diploma de Mestre e um certificado das instituições da vida. Se os outros têm, eu também quero. Porque sim.
Eu tentei não escrever palavrões, mas é mais forte do que eu. Desculpem.
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