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Please make it stop

Não sei se é pela idade ou se é defeito de quem trabalha na área hospitalar. Sei que estou cada vez mais “nojentinha”. E este defeito ou feitio, depende do ponto de vista, mata-me a espontaneidade.





Beber do copo de outra pessoa? No way! Usar limas ou brincos de outros? Nem pensar! Mudar de dentista ou manicura e não pedir para ver onde esterilizam os instrumentos? Nunca na vida! Tomar banho no ginásio ou ter o pé descalço sobre alguma superfície gimnodesportiva? Fodias-te! Pronto, estou assim. E se calhar estou a perder as coisas giras da vida que podia ganhar com a espontaneidade das coisas.

Naturalmente, tendo em conta o meu estado fóbico, fiquei de cabelos em pé quando assisti à seguinte cena entre amigas na faixa etária dos 20 e poucos:

Sheila 1: então, não vens sair com a gente?
Sheila 2: Não posso, amanhã tenho que me levantar cedo.
Sheila 1: Oh, que pena… Xiiiiiiiiiii, esqueci-me de trazer as argolas… que merda!
Sheila 2: (Agarrando-se às orelhas) Leva as minhas!

E, a moça, say no more, enfiou-as nos buracos.

Ò God, make it stop!

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