Sabem aquela frase que a publicidade fez ganhar força? Pois bem, há mesmo uma linha que separa o ter tomates e o ser arruaceiro. Vejamos.
Lembram-se da Merkel a dizer que não à menina palestiniana? Pois bem, na altura, vi muita indignação à volta da situação. Sinceramente, achei que a chanceler alemã teve tomates. Disse a verdade numa situação em que seria mais fácil mentir. Não foi rude, assumiu que não era possível aceder a todos os pedidos de asilo.
Já o Trump pertence ao grupo dos arruaceiros, tudo o que faz é para espicaçar. O exemplo mais recente é a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém. Porquê, caralho? Para espicaçar.
Nunca pensei chegar ao dia em que a Merkel estaria acima de alguém ao nível da escala de ódios da política mundial. Também podia falar no "recém-eleito" Maduro da Venezuela que "não tem culpa" da crise venezuelana. Mas este tem um lado de lá da linha próprio: há uma linha que separa os visionários e os lunáticos que não sabem estar calados e retirarem-se.
Agora, vão em paz, e apliquem estes conceitos aos vossos conhecidos. Não se esqueçam dos "sinceros", o subtipo dos arruaceiros.
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